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quarta-feira, 22 de abril de 2009

ANJINHOS DAS COVINHAS - Rodolfo Fernandes

CAPELA DOS ANJINHOS DAS COVINHAS
O ano de 1877 registrou-se a maior seca da história da região nordestina. Naquele ano milhares de pessoas famintas morreram de fome, sede e doenças causadas grande estiagem. Os mais velhos contam que os famintos comiam qualquer coisa que encontrassem pela frente para saciar um pouco da fome, e assim, quem sabe, prorrogar alguns dias de vida, já que estavam num beco sem saída, tendo em vista que foram três anos de seca, e pouca gente teve a sorte de vencer aquele período. Ele comia tudo, como couro velho, chinelo velho, macambira, candu de carnaúba, casca de pau, xiquexique, cardeiro e até mesmo carne humana, de acordo com alguns relatos, quando morria um faminto, os sobreviventes aproveitavam carne, aliás, os ossos, já que as vítimas fatais da estiagem só tinham ossos. No final do ano de 1877, mas precisamente no dia 26 de agosto de 1877, há 131 anos, uns desses famintos não identificados fugindo do sertão cearense devido a prolongada seca (1876/77/78 e 1879) a montado num animal (burro), conduzindo duas filhas menores, vindo mais precisamente do município de Iracema a procura do litoral potiguar, passando pelas brutas matas virgens, a época, situadas no município de Portalegre, hoje, no de Rodolfo Fernandes, a fim de conseguir um lugar melhor para vencer a grande estiagem, juntamente com suas duas filhas, já que o restante da afamília não resistiu à fome e a sede no Estado do Ceará. Esse retirante não teve muita sorte em sua viagem, porém, é como diz aquele velho ditado popular: “SE FICAR, O BICHO COME, SE CORRER, O BICHO PEGA”,. Ao chegar à divisa dos estados do Ceará com o Rio Grande do Norte já estava bastante cansado, muita fome e sede. Suas filhinhas pediam comida e água, aí àquele pobre coitado teve que deixa-las numa sombra de uma árvore e saiu a procura de alimento, isto, na época era a coisa mais difícil de se encontrar nos sertões nordestinos, principalmente na referida região, totalmente desabitada, fazendo com que aquele pai desesperado custasse a encontrar algum recurso para saciar a fome de suas filhas, porém, conseguiu água e comida, mas ao retornar ao local aonde ficaram as meninas teve a grande infelicidade, deparou-se com uma das filhas morta e a outra estava na anciã de transformar em anjo, morrendo no dia seguinte. Os corpos das duas crianças foram sepultados ali mesmo, debaixo de um pé de uma árvore, exatamente o pereiro visto nas visões de Seu Bento.
Os tempos se passaram desse triste episódio e o povo comentava que aquelas criancinhas mortas de fome e sede haviam se tornado anjos milagrosos e que faziam milagres, ficando conhecidas como os ‘ANJINHOS DAS COVINHAS, porém, nunca tinha sido comprovado um milagre feito por elas.
No ano de 1980 (103 anos após o ocorrido) o senhor Raimundo Honório Cavalcante, conhecido popularmente por “Bento Honório”, natural de Iracema - CE, nascido a 21/03/22, filho de Manoel Honório de 0liveira e Rosa Euzébio de Oliveira. Casado com Maria Sinhá Cavalcante, o qual na época exercia o cargo de vice-prefeito, eleito em 15 de novembro de 1976, na chapa encabeçada pelo saudoso José Negreiros de Oliveiro, que era conhecido por “DEZINHO”, contraiu uma grave e misteriosa doença. Estando Bento Honório acamado e muito doente numa cama totalmente desenganado pelos médicos da região, a família e amigos tentavam seu deslocamento para a cidade de Mossoró, por ser essa cidade um centro urbano mais avançado na medicina. A viagem estava certa, o dia acertado, era uma Quinta-feira. Na quarta-feira, um dia antes para a viagem para Mossoró, exatamente a 24 de agosto de 1980, aconteceu uma coisa sobrenatural no quarto da residência de Seu Bento Honório, quando apareceram duas meninas vestidos de branco, porém, as mesmas não disseram nada e desapareçam. A princípio, Bento Honório imaginou que aquelas crianças deveriam ser os anjinhos das Covinhas, que segundo comentário da população de Rodolfo Fernandes que os anjinhos das covinhas faziam milagres. Então, ‘“SEU BENTO” valeu-se dos aninhos, dizendo para si mesmo, com muita fé no coração e no fundo d’alma, que se porventura obtivesse a cura de sua doença misteriosa e incurável, mandaria construir no local onde foram sepultadas as duas meninas que morreram de fome e sede, localizada nas terras da fazendo Sossego. No dia 29 de agosto daquele ano Seu Bento foi internado em Mossoró, e por sugestão de alguns médicos, entre o Dr. Laire Rosado Filho fosse encaminhado para o Hospital Almeida Castro. Ao chegar naquele hospital de imediato recebeu soro e medicamentos, passou o maior sufoco o maior sofrimento. Os médicos acharam melhor transferir o paciente para o Hospital Geral de Fortaleza, que estava sem vaga. Ficou então no Hospital Fernando Távora. Exames, banhos, medicamentos, e ninguém sabiam ainda o que ele tinha. O Dr. Fausto falou que poderia ser hepatite. Mandou tirar sangue e não era. Dr. Célio bater um Raio X e nada foi comprovado. Solicitaram então uma Junta Médica para tentar resolver o caso. O Dr. Afonso chegou a desenganá-lo, mas a decisão foi o isolamento, pois poderia, pois poderia ser uma doença contagiosa, talvez de rato ou outro animal. No dia 6 de setembro foi transferido para o Hospital Geral de Fortaleza para um isolamento que durou 10 dias. Sentia muita dor e paralisia no corpo todo, ao ponto de nem sequer conseguir dormir. Se tivesse morrido seu corpo teria passado por um profundo estudo para detectar a causa morte.
No primeiro dia passou por uma cirurgia para que colocasse na sua barriga um aparelho que recebia dois soros simultaneamente, isso era umas cinco horas da tarde. A noite dia 6 de setembro faltou energia em todo aquele bairro de Fortaleza. Nos poucos segundos antes do gerador do hospital restaurar a energia, Seu Bento teve a segunda visão das meninas, e pela primeira vez um aviso (não revelada. Um segredo só dele). Foi aí que ele ratificou a promessa.
Pela manhã a Junta Médica decidiu mandar uma amostra de sangue para o Rio de Janeiro. O resultado chegaria em quatro dias e durante este tempo Seu Bento não poderia beber água, somente recebia soro. Ouvia enfermeiros conversando sobre as roupas que vinham para o quarto: diariamente eram todas queimadas. Não podia receber visitas de ninguém, nem de sua de sua família.
Nas primeiras horas da manhã do dia quarto dia chega a seu quarto uma senhora e duas crianças. Ele ainda estava bastante sonolento, mas lembra perfeitamente quando aquela mulher pediu a uma das meninas uma válvula para retirar o aparelho de soro que estava ligado ao seu umbigo. Retirou toda a aparelhagem e fizeram um curativo.
Quando Dr. Célio chegou perguntou: Quem havia retirado o aparelho do paciente e quem tinha feito aquele curativo? Seu Bento responde que tinha sido uma senhora de branco e duas meninas. Ele logo pensou que ele estava delirando, mas quando procurou saber na equipe como aquilo havia ocorrido, e porque no prontuário nada havia ninguém soube lhe dar uma resposta. Daí, o Dr. Célio foi conversar com o paciente e ouviu sobre as visões que Seu Bento estava tendo. Na conversa solicitou do médico que autorizasse a presença de sua esposa, pois queria pedir-lhe para, porventura viesse a morrer, procurasse o lugar exato das covinhas e erguesse um túmulo com um cruzeiro, Autorizada, Maria Sinhá Cavalcante, Dona Sinhá (02/01/1919) chegou após o horário das visitas, toda vestida com roupa cedida pelo hospital.
Em meio a perplexidade dos médicos, chegaram os exames do sangue com o resultado negativo. A decisão da Junta Médica foi então o de refazer os exames. Seriam mais quatro dias de espera pelos novos resultados, sem água e recebendo agora soro pelo braço.
No dia 14 de setembro chegaram os exames vindos do Rio de Janeiro e novamente deram negativo, deixando a Junta Médica totalmente desorientada sobre os novos procedimentos. Na noite do dia 16 de setembro, ou seja, no décimo dia no isolamento Seu Bento teve uma nova visão, viu o local das covinhas com todos os detalhes. Uma árvore, tipo pereiro, caída, e uma pequena lagoa, marcaram mais aquele instante. E ouviu uma voz dizendo: “Com os poderes de Deus o senhor está curado”. No dia seguinte Dr. Célio disse “Não podemos atestar a sua doença devida os exames nada mostrarem”. Eles convocaram então uma Junta Médica composta de vinte médicos. A decisão foi que a permanência no hospital durante mais dez dias, para um acompanhamento. Depois teria que fazer exames regulares, em 15, 30, 60 e 120 dias após a alta do hospital. Nenhum remédio foi recomendado.
No dia 26 de setembro de 1980, exatamente depois de 30 dias que havia saído de casa, retorna para Rodolfo Fernandes conduzindo o Cruzeiro que encomendara em Fortaleza. Nesse mesmo dia foi em busca de localizar o lugar visto nas visões indicavam. E partir daí começou a luta para erguer a capelinha e dar a ela uma estrutura digna para receber os fiéis. Não foi tão difícil devido ter recebido inúmeras doações de pessoas das mais diferentes cidades, inclusive do sul do país, que não sabiam nem onde era Rodolfo Fernandes.
No dia 12 de outubro de 1987 a Igreja das Covinhas foi inaugurada, construída a cinco quilômetros da cidade de Rodolfo Fernandes, encostada a cerca de arame farpado que faz limite com o estado do Ceará.
De acordo com Seu Bento confirmando realmente a existência dos Anjinhos das Covinhas vem de outro milagre. Ele conta que arrecadou três mil cruzeiros em contribuições. Antes do início da construção da capelinha, no ano de 1986, houve um comício em Rodolfo Fernandes, tendo ele comparecido ao evento político, levando toda a família, ao retornar os larápios haviam arrombado sua residência e levado àquela quantia. Com três dias do ocorrido o autor do furto descobriu que havia enterrado o dinheiro debaixo de uma árvore perto da residência e Seu Bento. Isso serviu para aumentar a fé junto aos Anjinhos das Covinhas,
A história do grande milagre alcançado por seu Bento ligeiramente espalhou-se por várias partes do Estado do Rio Grande do Norte, como também de outros estados nordestinos e conseqüentemente entendeu-se ao Brasil afora. Logo pessoas de nossa região e todo o país passaram a fazer visitas ao santuário erguido por Seu Bento.
Muitos rodolfenses vêem nas Covinhas um lugar sagrado, onde as pessoas conseguem se aproximar de Deus. No interior da Capela, possui inúmeras peças deixadas por pessoas que conseguiram receber uma graça das Meninas das Covinhas. Lá estão guardadas pernas de madeiras, braços, mãos, cabeças, fotografias e orações de algumas pessoas que ficaram boas de alguma enfermidade. O próximo objeto que ficará exposto naquela capela, será este livro, caso um dia, primeiramente com a ajuda de Deus e apoio dos Anjinhos das Covinhas, este trabalho venha se tornar realidade. Já são 16 anos de sonho. Esta matéria foi realizada em 1993 quando este pesquisador exercia a função de delegado de polícia de Rodolfo Fernandes.

PARÓQUIA DE UMARIZAL

PARÓQUIA DE UMARIZAL: 1959-2009
No dia 4 de janeiro de 1959, pelo decreto 09/58, do bispo diocesano dom Eliseu Simões Mendes (03/07/1918 – 18/02/1971, primeiro bispo da Diocese de Santa Luzia de Mossoró, no período de 10/04/1936 a 31/07/1943), foi criada a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Umarizal, desmembrando-a da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Martins, tendo como primeiro pároco empossado da freguesia o padre José Sauer. Há, na sede dois templos de maior relevância – a Igreja Matriz, construída por iniciativa do Padre Abdon Mlibeu, em 1902, tendo depois passado por remodelações; a Igreja de São José, no bairro homônimo e três capelas: Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no bairro Caraibas; Santa Luzia, no bairro Santa Luzia e São Francisco, no bairro COHAB. Na zona rural, apenas uma capela é a de São José, no sítio Cajazeiras Integrou até o ano de 2006 o município de Lucrécia como seu pólo pastoral, havendo o seu desligamento no dia 05/05/06, agregado a ela atualmente o município de Olho D'água do Borges.
VIGÁRIOS
- Pe. José Sauer - Janeiro de 1959 a abril de 1961;
- Pe. Hamilcar Mota da Silveira - Maio de 1961; - Pe. Militino Leite - Junho de 1961 a agosto de 1961;
- Pe. Arlindo Fernandes de Oliveira - agosto de 1961 a abril de 1963;
- Pe. José Zilmar de Andrade - Abril de 1963 a fevereiro de 1966;
- Pe. José Bezerra Sobrinho - Fevereiro de 1966 a fevereiro de 1969;
- Pe. José Zilmar de Andrade - Fevereiro de 1969 a janeiro de 1972;
- Pe. Antonio Elias dos Santos - Janeiro de 1972 a fevereiro de 1972;
- Pe. José Zilmar de Andrade - Fevereiro de 1972 a setembro de 1973;
- Pe. Guido Tonelloto - Outubro de 1973 a abril de 1977;
- Pe. Walter Cillini - Outubro de 1973 a abril de 1977;
- Pe. Mariano Manzana - Abril de 1977 a agosto de 1993;
- Pe. Dário Torboli - Setembro de 1993 a junho de 1994;
- Pe. José Milton de Oliveira Júnior - Julho de 1994 a junho de 1995;
- Pe. Antônio Araújo de Oliveira Neto - 5 de janeiro de 1995 a 4 de fevereiro de 2007;
- Pe. João Batista Silva de Mendonça - Atual pároco.

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